Escola Criativa
Educação Infantil e Ensino Fundamental
Endereço: Rua Belém, 1240 Centro CEP: 86026-000
Fone: (43) 3321-5701
Nome do Diretor(a): Karina Marçal Gaeti
E-mail da Escola: contato@escolacriativalondrina.com.br

Professor coordenador dos trabalhos
Eliane Subtil Marçal
E-mail: direcao@escolacriativalondrina.com.br  

Membros da comissão julgadora
Eliane Subtil Marçal Cargo: Diretora Pedagógica
Karoline Cruz disciplina que leciona: Prof.ª Educação Infantil
Karina Marçal Gaeti Cargo: Diretora Administrativa 

Desenho Equipe

Gustavo Picolli  Idade: 7anos Série: 2º ano ensino fundamental
Erick Temporal Idade: 7anos Série: 2º ano ensino fundamental
Elias de Souza Idade: 7anos Série: 2º ano ensino fundamental
Paulo Schimidt Idade: 7anos Série: 2º ano ensino fundamental

Professor orientador: Ludmila Cardosoe-mail:                

Texto Equipe

Felipe Camilo Idade:10 anos Série: 5º ano
Yasmin Oliveira Bravo Idade:10 anos Série: 5º ano
Lucas Cuellar Bocate Idade:10 anos Série: 5º ano
Isaac Marioto Idade:10 anos Série: 5º ano
Heloiza Antunes Idade:10 anos Série: 5º ano

Professor orientador: Juliana Bessani

Paz na Escola

Para obter paz na escola precisamos da ajuda de todos. Não brigar, não causar confusão, não fazer Bullying, não ofender, pense se você não gosta que te ofendam, que te irritem, não faça isso com o outro.
Quando uma pessoa te bate, não parta para a agressão, podemos resolver contando para um adulto mais próximo, falando a situação. Lembre-se que primeiro, fale a sua história e outro também tem que contar a história dele, para depois poder julgar.
A escola pode ajudar falando com os responsáveis para conversar com o aluno que causou tudo, exemplos, orientar o aluno ir ao psicólogo se necessário.
Podemos realizar alguns projetos, passar algum filme que ajudam a pazearmos, mais aulas de campo para aprender a consciência entre o próximo, podemos chamar os pais para assistir teatro, ou trabalho de conscientização, assim envolvendo a comunidade escolar.
Quando pensamos em paz, não só pensamos nas escolas, mas em toda comunidade, para que sejamos unidos, pensando no futuro em um mundo de paz.

Texto de Professor

Professora Renata Monteiro
Disciplina que leciona: Professora 3º ano do Ensino Fundamental

Atualmente nos noticiários, percebemos o quanto a violência tem aumentado. Encontramos, infelizmente, muitas pessoas intolerantes e sem empatia com o próximo, e esse processo que a sociedade vem sofrendo, reflete no ambiente escolar. Um recente acontecimento tocou o coração dos meus alunos durante a Roda de Conversa sobre a paz, eles se demonstraram indignados como um aluno poderia ter batido na professora, e também relembraram outros casos noticiados.
A conversa fluía até quando chegamos a um ponto da discussão que refletíamos formas de como poderíamos mudar essa realidade, foi aí que uma de minhas alunas falou: “professora, acredito que a mudança tem que partir de nós. Temos que marcar a vida das pessoas, temos que ser iguais carimbos, marcar, só que com amor!”.
A pequena demonstrou uma sensibilidade magnificente ao tratar da temática, e de fato, acredito piamente em sua fala. Devemos sempre ter um olhar de cuidado com o próximo, e nós professores, devemos ter esse olhar de cuidado em relação às nossas crianças. A paz começa com um bom dia, um como você está, como foi seu final de semana, é entender que o seu aluno não fez a tarefa porque teve problemas em casa, é estar disponível para seu amigo, é saber lidar com conflitos de forma pacífica, é ouvir e ser ouvido, é ter afeto, e demonstrar esse afeto. Professores e alunos precisam desenvolver uma relação de parceria, de cumplicidade, para transformarmos sonhos em realidade. 
Meus alunos hoje me ensinaram que a paz inicia com uma “marquinha”, com um afeto, com amor. Nesta semana da paz, desejo que nossas escolas sejam espaços de transformação, de sonhos, de paz, de marcas. Que marquemos e sejamos marcados, com muito amor!

Texto de Pai (ou responsável)

Anay Zanuto Nível de escolaridade: Ensino Superior

Não se pode falar em paz sem mencionar o amor

Ser professor não é tarefa fácil, vivemos em tempos difíceis onde o respeito virou opção, as mudanças de valores familiares, as prioridades nas famílias muitas vezes tornaram-se outras e o foco se perdeu, gerando assim crianças ansiosas, compradas, sem limites e que não sabem lidar com o “ser contrariado”.
Os desafios na educação ultrapassam a pedagogia, é uma luta diária buscando ver além.. Reconhecer que cada indivíduo compõe uma história, e quando surge uma lacuna onde nos deparamos com o desrespeito e a falta de humanidade é preciso agir no amor.
Ser pedagogo vai muito além de seguir métodos de ensino, não é somente ser instrumento de conhecimento, mas é também abrir caminhos para uma conscientização de que o respeito é um valor primordial para mantermos a paz e que deve ser desenvolvida em toda e qualquer âmbito de convivência e a escola faz parte deste contexto. Atingindo esse nível de respeito, os alunos percebem que podem trocar experiências, aprender com o comportamento do outro e se torna capaz de fazer mudanças significativas no meio em que está inserido.
A escola não pode se escorar naquilo que a família deixa de fazer, abandonar a causa é deixar de cumprir nosso papel que é fazer a diferença na vida do outro. Claro e há sim a necessidade de discutir as obrigações da família, isso também é papel da escola, mas penso que muitas crianças e jovens já sentem a rejeição dentro da própria casa, cruzar os braços diante disso seria abandoná-los mais uma vez.
Ter um trabalho de conscientização de respeito e para a paz nas escolas não é no intuito de não termos professores doentes, mas visando a aprendizagem, a convivência saudável dentro e fora da escola e por consequência, teremos crianças disciplinadas e maduras, capazes de desenvolverem sua aprendizagem de forma plena e feliz!

Relato de experiência
Professor Relator:
Karina Marçal Gaeti Nível de escolaridade: Ensino Superior e Diretora Administrativa
Eliane Subtil Marçal Diretora Pedagógica

O Tema foi apresentado aos professores e aos alunos no intuito de haver compreensão sobre a proposta do projeto. Logo de início tivemos uma grande manifestação de interesse no tema abordado.
Trabalhamos com os alunos em sala, inicialmente tendo uma roda de conversa sobre ter paz em todos os contextos sociais e de forma especial dentro da escola.
Os alunos, em grupos, produziram desenhos e textos dentro da proposta apresentada e foi surpreendente a maturidade dos mesmos sobre o assunto. Os pais foram convidados a participar, através da agenda e com uma explicação breve dos filhos sobre o projeto. As professoras também se envolveram no assunto mediando aos alunos a uma postura coerente e necessária.
A equipe pedagógica se reuniu e comum acordo selecionou, dentro dos critérios do projeto, os trabalhos dos alunos, professores e pais.
Os resultados desse trabalho nos mostram claramente que a abordagem que a Escola Criativa tem feito junto aos alunos de aplica uma vivência de amor e respeito, tem dado bons frutos.
Esse é o segundo ano de participação nesse projeto, e para nós é satisfatório fazer parte dessa construção de um meio mais justo e fraterno.