Painelistas discutem sobre violências e abusos da religião, através da utilização fé das pessoas.
Painelistas discutem sobre violências e abusos da religião, através da utilização fé das pessoas.
Meu corpo, minha fé: violências e abusos da religião terá um segundo encontro. Agora é em Londrina, no Paraná!
Convidamos a todos a participarem desse encontro para darmos continuidade nesse tema tão urgente e necessário.
“Meu corpo, minha fé”. O que meu corpo tem a dizer sobre a fé? Como meu corpo sente essa espiritualidade? Como meu corpo é oprimido pela religiosidade patriarcal? O que é uma fé a partir do corpo?
Iremos contar com a presença de:
Selma Rosa – teóloga, mestre em educação, docente e pastora anglicana. Vanessa Carvalho de Mello – teóloga, mestre em psicologia social, pesquisadora sobre as questões de gênero, docente.
Larissa Ferraz de Barros – advogada criminalista, secretária da Comissão de Promoção de Igualdade Racial e das Minorias da OAB, membro da Frente Feminista de Londrina.
Sara Alexius – assistente social e teóloga
e Sueli Galhardi – gerente de proteção especial à mulher da Secretaria Municipal de Políticas para a Mulher / PML.
DIA 16 DE FEVEIRO, SÁBADONa Rua Professor João Cândido, 344 – 4º andar. Londrina/PR. Edifício Tuparandi / Auditório da OAB
“Aconteceu em Londrina/PR, a Roda de Diálogo em torno do Tema: Meu Corpo, Minha Fé: violências e abusos da religião, organizada pelo Coletivo Evangélicas pela Igualdade de Gênero (EIG). A 1ª Roda de Diálogo ocorreu em São Paulo (02/02/19) promovida pela EIG em parceria com KOINONIA Presença Ecumênica e Rede Ecumênica da Juventude São Paulo. Somando esforços em prol dessa causa comum, tivemos como apoiadores, que nos ajudaram a tratar o tema com a seriedade que ele merece a: Secretaria Municipal de Políticas Para as Mulheres da Prefeitura Municipal de Londrina, OAB subseção Londrina, Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná, Comissão de Promoção de Igualdade Racial e das Minorias da OAB além do coletivo EIG – São Paulo.
Na condução da temática, contamos com: Sueli Galhardi – gerente de proteção especial à mulher da Secretaria Municipal de Políticas para a Mulher / PML; Larissa Ferraz de Barros – advogada criminalista, secretária da Comissão de Promoção de Igualdade Racial e das Minorias da OAB; Sara Alexius – assistente social e teóloga; Vanessa Carvalho de Mello – teóloga, mestre em psicologia social, pesquisadora sobre as questões de gênero, docente e Selma Rosa – teóloga, mestre em educação, docente e clériga anglicana. Cada uma – a partir da própria área de conhecimento, pesquisa, atuação e experiencia – apresentou breves e importantes informações e reflexões sobre o assunto proposto. Dentre os participantes da Roda de Diálogo estavam líderes de denominações religiosas e representantes de ongs e de outros coletivos.
No dia 26/02 haverá uma Oficina de Cartazes com os participantes do evento, tendo em vista a manifestação que ocorrerá no dia 8 de março/2019 Dia Internacional da Mulher.
A temática, sem dúvida, é densa, tensa e desafiadora. Assim, houve cuidado em abordá-la de forma ética, cristã, humana, sem ofensas ao sexo masculino, senão que, única e exclusivamente com a finalidade proposta: a violência em espaços religiosos. Entretanto, houve o mesmo cuidado em tratá-la de forma clara e conscientizadora, e isso por meio de dados estatísticos, leis, pesquisas, depoimentos, relatos de vida e uma perspectiva teológica e bíblica.
Verificamos que as violências e abusos da religião ocorrem não apenas de forma física mas também de forma emocional e espiritual. Na gênese desse terrível problema estão questões históricas, sociais, econômicas, políticas e, infelizmente e com grande força, questões religiosas. Os espaços sagrados, que deveriam ser lugares de reconstrução de vidas, muitas vezes tornam-se motivo de dores e sofrimentos, gerando patologias e morte.
A partir de tudo que se ouviu no evento, é pertinente o alerta: Estejamos atentos e atentas: abusos e violências religiosas são cometidas por líderes (de ambos os sexos) quando esses violam os corpos de outros e de outras, e também quando oprimem, constrangem, desqualificam, calam seus pares. Práticas assim deformam as relações humanas e comunitárias. Essas situações não podem ocorrer pois são exercícios distorcidos do poder religioso”.
Que Deus esteja sobre nós, dando-nos a cada dia a clareza necessária sobre nosso papel e as condições necessárias para executá-lo.
Em Cristo!
Meu Corpo Minha Fé /EIG Londrina E-mail meucorpominhafe.londrina@gmail.com
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