Luis Claudio Galhardi da ONG Londrina Pazeando, propôs a todos que conduziria os trabalhos da noite, utilizando método utilizado pela justiça restaurativa para resolução de conflitos, e construção de Paz, sendo nesta noite no formato “Círculo de Relacionamento e Planejamento”. Como no convite constava que todos chegassem um pouco antes (as 18:45) foi oferecido pelos membros de COMPAZ Conselhos Municipal de Cultura de Paz, um lanche e suco. Às 19:10 h propôs o início das atividades e pediu ao Charleston que fechasse a porta do Sincoval, pois a metodologia tem um ritmo que não deve ser interrompido pelas pessoas que chegam atrasadas ao evento.

Assim expos detalhadamente como seria os trabalhos:Facilitador: Luis Claudio Galhardi, e participantes os convidados do COMPAZ Conselho Municipal de Cultura de Paz e do Londrina Pazeando a pessoas (instituições) para participarem da criação da “Rede de Instituições em prol da Cultura de Paz de Londrina”

– LOCAL: SINCOVAL Rua Gov. Parigot de Souza,220 – Jd. Petrópolis (frente Câmara Mun.)
– Data:08/agosto/2016 QUARTA
– HORA: das 19:00 às 21:00hs (chegar 18:45hs)

OBJETIVO:Empregar a metodologia circular, instrumental da Justiça Restaurativa para “planejar” a criação da “Rede de Instituições em prol da Cultura de Paz de Londrina”Objeto da palavra: Microfone da PazCentro: Tapete – Logo do COMPAZ
Materiais necessários: Livros, Jogos de Paz, Gibis, PC, Data Show, Cx som

1ª ETAPA – BOAS VINDAS
1.1. Boas-vindas
1.2. Apresentação do facilitador
1.3. Apresentação do procedimento, explicar o objeto da palavra, uma fala, ou pode passar a vez. Este círculo tem objetivo de “PLANEJAR ” a criação da “Rede de Instituições em prol da Cultura de Paz de Londrina”

2ª ETAPA – CERIMÔNIA DE ABERTURA
2.1. Relaxamento – como é de tradição do grupo faremos relaxamento utilizando os abraços entre todos os participantes. Música.

3ª ETAPA – APRESENTAÇÃO OU CHECK-IN
3.1. Todos falaram seus nomes, instituição e …o que você está trazendo para dentro da sala que você gostaria de descarregar antes de começar a nossa atividade? Nesta etapa vários já colocaram um pouco de si e de suas instituições.

4ª ETAPA – CONSTRUÇÃO DOS VALORES
4.1. Imagine que você está em conflito com uma pessoa que é importante na sua vida. Que VALORES você quer que orientem sua conduta enquanto você tenta solucionar esse conflito?

PERGUNTA: Quais o VALORES?  E como você e sua instituição se sentem trabalhando pela Paz e pela Construção de uma Cultura de Paz em Londrina?
Este foi o momento mais rico da reunião pois cada uma falou de como ele e sua instituição entendem a construção de uma Cultura de Paz, como realizam ações, quais os princípios básicos de suas instituições, como achavam importante a conexão como outros grupos e instituições, visando o fortalecimento de si e de suas ações em um Mundo tão complexo e com tantas atividades, pessoais, profissionais e institucionais, que a vida moderna acaba nos impondo. Uma rede de afeto e amparo, de troca de ideias de pertencimento, de divulgação de suas atividades rotineiras. De ouvir falar um do trabalho do outro grupo, sem conseguir interagir. 

5ª ETAPA – CONSTRUÇÃO DAS DIRETRIZES DESTE CÍRCULO
5.1. Agora que já temos os valores, quais as DIRETRIZES que te deixariam confortável neste momento em que estaremos compartilhando e trocando nossas percepções.Estamos usando um método (JR) para conduzir este planejamento: O que você considera importante para construção de um ambiente seguro e produtivo:  ex: 1- não atender celular na sala (ir lá fora) 2-se alguém colocar alguma coisa intima se comprometer com sigilo 3- manter o horário acordado 4- respeito ao objeto da palavra 5-repeito as ideias dos outros.
6- alguém para anotar nossas decisões coletivas, quem poderia anotar?Neste momento da reunião já era 20:15 minutos, ou seja, mais da metade da reunião, e assim Luis Claudio lembrou a todos que já estávamos neste período todo seguindo as diretrizes listadas, e pediu para se alguém quisesse acrescentar algo mais afim de ficar mais confortável que o fizesse neste momento. Como todos estavam confortáveis prosseguimos. Quanto as anotações das decisões que iremos tomar em seguida fossem registradas para compor uma ata, Luis Claudio disse que estava anotando e continuaria, e todos também deveriam e logico poderiam fazer em suas folhas. Foi entregue no início uma folha com o roteiro da reunião e com as perguntas, que constam desta ata. Luis Claudio, antes de entrar nas perguntas decisórias, propôs fazer um breve relato das motivações do Movimento pela Paz ( do COMPAZ) para propor uma Rede na cidade.

6ª ETAPA – PERGUNTAS EMPÁTICAS HISTORIAR:
Porque o Movimento pela Paz resolveu promover a criação de uma “Rede de Instituições em prol da Cultura de Paz de Londrina”?
Com a realização da 5ª Conferencia Municipal da Paz de Londrina e renovação da diretoria do COMPAZ (5ª diretoria), e com a vinda do Juiz Leoberto Brancher e sua proposta de criar uma Rede de Cidades da Paz, bem como na mesma oportunidade da Prof Lia Diskin do Palas Athena, e na semana seguinte a Dulce Magalhaes, surgiu a seguinte ideia. Vamos organizar um encontro de “compazes” do Brasil aqui em Londrina. Apesar de termos a 6ª Cidade a criar uma Lei Municipal que criou o conselho aqui, pesquisando via google, via Lia Diskin, via Leoberto, via Dulce e através de ligações telefônica para outras instituições de Cultura de Paz, constatamos que dentre os 5.570 municípios do pais, a única cidade que tem um conselho, e principalmente que está em sua 5ª diretoria, é só Londrina. Existem cidades que tem a Lei criando o conselho, mas eles não têm tido atuação, e se tem não tem divulgado, e publicado nada na internet.
Mas constatamos que em Curitiba existe o ConPaz (Conselho Parlamentar de Cultura de Paz), criado pelo Deputado Péricles de Mello da Assembleia Legislativa do Paraná. Péricles “quer” criar um Conselho Estadual de Cultura de Paz. Atualmente o ConPaz tem várias instituições de Cultura de Paz (meditação, yoga, dança circular entre outras) que formam uma Rede de Instituições em Prol da Cultura de Paz e são ligadas ao Conselho Parlamentar e além de realizar suas ações, se unem para participarem juntas de outras ações.Segundo relato a Hélyda Di Oliveira em Unipaz em Goiânia, também uma rede de instituições realiza ações em rede. Em Ponta Grossa existe o Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências – NEP/UEPG.
O Núcleo de Estudos e Formação de Professores em Educação para a Paz e Convivências (NEP/UEPG) é formado por profissionais das áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Ciências da Saúde, além de acadêmicos de diferentes cursos que, nas suas práticas profissionais e sociais desenvolvem propostas pedagógicas relacionadas às convivências humanas, com foco nas questões relativas à Cultura de Paz e Educação para a Paz. O NEP/UEPG é conduzido conceitualmente pelas questões do pensamento complexo de Edgar Morin, pela teoria pedagógica de Paulo Freire e, tem como componentes estruturantes, as “cinco pedagogias da paz” (Pedagogia dos Valores Humanos, Pedagogia dos Direitos Humanos, Pedagogia da Conflitologia, Pedagogia da Ecoformação e Pedagogia das Vivências / Convivências) tratadas à luz da transdiciplinaridade. Na Assembleia Legislativa do Paraná o Dep Pericles “quer” criar um Conselho Estadual de Cultura de Paz.Ainda existe experiências como o GDIL Grupo de Dialogo Inter Religioso em Londrina, que vias unir líderes religiosos em prol da Paz, através do entendimento comum e não separados pelas divergências doutrinárias. A Experiência de Maringá (GDIM) nesta área já tem 11 anos. Pensamos na criação de uma Rede, informal, ou seja, que não precisasse de eleição, de pré-conferencias, de conferencias municipais, de posse de seus membros com publicações em diários municipal, ou seja sem burocracias para participar, como as Redes são, e ainda, que pudesse se relacionar com o COMPAZ Conselho Municipal de Cultura de Paz, sugerindo ações, participando de ações do conselho, subsidiando com ideias e experiências e principalmente compartilhando suas atividades em Rede. É importante ressaltar que a formalidade do COMPAZ, ritos, tramites, oficialidade é também muito importante no processo de Construção de uma Cultura de Paz, e a Rede vem para SOMAR com o Conselho. 

Então feito o histórico da ideia de se criar uma Rede seguimos com a metodologia:

6.1. Você entende que devemos criar a Rede? Sim porque? Não porque?
Sim Foi entre os participantes do grupo por unanimidade compreendido que devemos sim criar a Rede para que possamos continuar cooperando com a Construção de uma Cultura de Paz na cidade com mais interação entre as pessoas e as instituições6.2. Como poderia funcionar a REDE? Cada instituição realizando seus eventos e compartilhando com a Rede?
Sim cada instituição se compromete de divulgar na Rede suas ações e interagir  e trocar voluntariamente experiências com as outras instituições.
Com uma agenda de reuniões?
Sim uma reunião mensal na ÚLTIMA quarta de cada mês das 19 ás 21 horas, aqui no Sincoval inicialmente. Então as datas foram + três reuniões este ano em 28/set – 26/out e 30/nov em 20166.3. Poderíamos ter um evento, onde todos se mobilizassem para participar? Como exemplo “os abraços no lago”?  Fazer eventos específicos nas Semana Municipais da Paz?
A princípio sim, como a semana é em setembro e não teremos mais reunião até lá cada instituição verá a possibilidade de participar e discutir para 2017 uma agenda mais detalhada.6.2. Qual a periodicidade de agendas de reuniões poderíamos fazer? Qual período 1-manha, 2-tarde, 3-noite 4-alternados (entre manhã, tarde, noite)
Já decidido na pergunta 6.2 na última quarta de cada mês

7ª ETAPA – PERGUNTA DE TRANSIÇÃO
7.1. Podemos criar um whats da Rede?
Sim
7.2. Podemos criar um e-mail de Grupos?
Sim 
…e o face book grupos também
7.3. O que acham de termos um espaço no site para divulgar 1- relação das instituições da REDE, com fones, e-mail, fones, pessoa contato para assuntos da Rede 2-nossas agendas principais.
Sim aprovado a criação no site do Londrina Pazeando/ Pagina do COMPAZ uma página da Rede, com os dados acima propostos.

8ª ETAPA FINAL
8.1. Como poderei contribuir efetivamente com a Rede? Não poderei contribuir, mas vou levar para minha instituição estudar!
Ficou como assunto da próxima pauta:
1.    Como cada instituição poderá contribuir, fora o que já ficou acordado
2.    Fazer um evento da Rede no fim deste ano ainda (nov/dez)

Ainda ficou decidido que para uma nova instituição entrar na rede, ela deve enviar seu representante, participar das reuniões e fazer sua proposta de entrada, que neste momento será ( ou não aprovada) pelo grupo de pessoas que compõe a Rede.

9ª ETAPA – CHECK-OUT
9.1 Como se sente agora?
Todos se expressaram em uma “palavra”. Feliz, tranquilos, Esperançoso, Preocupada, Alegre etc 

10ª ETAPA – CERIMONIA DE ENCERRAMENTO