Colégio Londrinense
Endereço: Av. Juscelino Kubitscheck, 1652
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Nome do Diretor(a): Luciano Maia Ferreira
E-mail direcao@colegiolondrinense.com.br

Desenho Equipe

Ana Paula Gratival 16 anos 1ª série do ensino médio
Nathália Arriero 15 anos 1ª série do ensino médio
Ana Carolina Bertho 15 anos série: 1ª série do ensino médio
Henrique Koiti 14 anos 1ª série do ensino médio

Professor coordenador do trabalho
Wiviane Knott Sá Oliveira Silva

Texto Equipe
Manuela Sartori Fernandes 16 anos 3° ano ensino médio
Fernanda Massaro Massaneiro 16 anos 3° ano ensino médio
Maria Laura Pupin César 16 anos  3° ano ensino médio
Mariana Santos Cachatorio Lima 17 anos 3° ano ensino médio

Professora orientadora: Denise A. C. Marocolo

A Educação Transforma a Sociedade

Promover a paz na comunidade escolar é imprescindível para a vivência em sociedade. O Ministério da Educação (MEC) define esse ambiente como o conjunto de professores e profissionais que atuam na escola, alunos matriculados que frequentam as aulas regularmente e pais e/ou responsáveis pelos estudantes. Por ser uma esfera heterogênea, a pacífica convivência entre os seus integrantes tem íntima ligação com a formação social e acadêmica, concomitantemente, com a formação do caráter.

Mediante o pensamento do sociólogo francês do século XIX, Émile Durkheim, é necessária a introdução de uma socialização metódica das gerações novas, associando a pedagogia à sociologia, uma vez que a escola teria como finalidade suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, exigidos pela sociedade e que seriam aplicáveis a ela. Salienta-se, assim, o papel formador das instituições educacionais. Mesmo após quase 200 anos, essa medida poderia ser usada como meio pacificador na atualidade.

Embora no Brasil não seja rotina ocorrerem grandes massacres, existe um exemplo clássico de chacina ocorrida em ambiente escolar. Em abril de 2011, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi testemunhado um dos maiores ataques a escolas, conhecido como “Massacre de Realengo”, o qual resultou em 12 mortos e 13 feridos – crianças entre 12 e 13 anos. O atirador era um ex-aluno da instituição. Esse ato pode ser corroborado pela filosofia do francês Jean-Jacques Rousseau, que, em sua tese, reitera que a bondade do homem é inerente, embora o meio a deturpe. Nesse sentido, pressupõe-se que a conturbada realidade escolar contribui de alguma forma, para formação de indivíduos agressivos, descontrolados, de má índole.

Infere-se, portanto, que a paz na escola não depende somente de fatores internos, mas, sim, da correlação entre entidades organizacionais e comunidade escolar. Destarte, é necessária uma melhor relação entre seus integrantes. Isso pode ser possível com o auxílio de psicopedagogos, de psicólogos escolares que dirijam seminários a fim de preparar a comunidade escolar a lidar com problemas relativos à violência seja de que tipo for, que façam palestras aos docentes e equipe pedagógica como também atendam de modo personalizado alunos que apresentem comportamentos inadequados. Ademais, a escola necessita de propostas de convívio interpessoal saudável e essa contribuição deveria vir do MEC, órgão do Governo Federal, o qual trata de educação no geral e pode, certamente, oferecer estratégias de enfrentamento aos tipos de violência que acometem a comunidade escolar. Paulo Freire, filósofo e educador brasileiro, no século XX, já dizia “se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda.” Cumpridas essas medidas, decerto, a paz e a harmonia nas escolas seria uma realidade.